Colesterol de origem genética

Colesterol de origem genética

Geralmente, o colesterol alto é adquirido ao longo da vida devido a hábitos alimentares pouco saudáveis e uma vida muito sedentária, porém, a hipercolesterolemia familiar, popularmente conhecida por colesterol alto familiar, é uma doença hereditária que não tem cura e, por isso, o colesterol está elevado desde o nascimento, já que ocorre uma alteração no gene que leva ao mau funcionamento do fígado, não sendo capaz de remover o colesterol ruim do sangue e mantendo o seu valor elevado, superior a 190 mg/dl.

Tratamento para colesterol alto hereditário

Embora o colesterol hereditário não tenha cura, deve-se seguir o tratamento indicado pelo médico para manter a quantidade colesterol total normal, que é até 200 mg/dl e/ou LDL ( colesterol ruim) menor ou igual a 130 mg/dl, para evitar a chance de desenvolver doenças cardíacas precocemente. Assim, deve-se:

  • Consumir diariamente alimentos ricos em fibra, como vegetais e frutas porque absorvem a gordura.
  • Evitar enlatados, embutidos, frituras, doces e salgadinhos, pois possuem muita gordura saturada e trans saturada que agravam a doença.
  • Fazer exercício físico, como correr ou nadar, todos os dias durante pelo menos 30 minutos;
  • Não fumar e evitar fumaça.

E os medicamentos ?

Além disso, o tratamento inclui o uso de medicamentos indicados pelo cardiologista, que são conhecidos como estatinas, como por exemplo, a Rosuvastatina, a atorvastatina, dentre outras, e que devem ser tomados diariamente para toda a vida para evitar o aparecimento de doenças cardiovasculares.

Lembrando que para confirmar o diagnóstico de hipercolesterolemia familiar é preciso ir no médico para fazer uma análise de sangue e verificar os valores de colesterol total e do colesterol ruim.

Sinais de colesterol alto genético

  • Mais de 290 mg/dl de colesterol total ou mais de 190 mg/dl de colesterol LDL, que é o colesterol ruim em um exame de sangue;
  • História de algum familiar de 1º ou 2º grau com doença do coração, antes dos 55 anos;
  • Nódulos de gordura depositados nos tendões, principalmente dos tornozelos e dedos.
  • Alterações nos olhos, que inclui um arco opaco esbranquiçado no olho;
  • Bolinhas de gordura na pele, principalmente nas pálpebras, conhecida por xantelasma.

Como tratar o colesterol genético infantil

Caso o diagnóstico de hipercolesterolemia seja feito na infância, a criança deve iniciar uma alimentação pobre em gorduras a partir dos 2 anos para controlar a doença e, em alguns casos, pode ser necessário fazer suplementação de fitosteróis de cerca de 2g, que são constituintes naturais das plantas que ajudam a diminuir o colesterol no sangue.

Além disso, na maioria dos casos, também é necessário tomar medicamentos para baixar o colesterol, porém, o uso de remédios só é iniciado a partir dos 8 anos e deve ser mantido ao longo da vida.

Infelizmente ainda existe muitas dúvidas e mitos sobre a alimentação e sua relação com o colesterol alto. Por isso é muito importante consultar um médico e estar com exames em dia para prevenir essa doença.

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