O Anticoncepcional é disponibilizado no SUS (Sistema Único de Saúde) é o método contraceptivo mais usado por brasileiras, com maior aceitabilidade pelo corpo feminino e possui eficácia de 99,7%, conhecida entre os médicos como pílula combinada (progesterona e estrógeno).
Contudo, sua utilização é cercada de mitos e ainda traz muitas dúvidas para as mulheres. O diferencial de cada pílula são as dosagens de etinilestradiol (estrógeno usado para a contracepção) e o tipo de progesterona que nela está contido.
História da pílula
A pílula foi lançada, nos anos 1980, foi um marco do feminismo, pois a mulher passou a poder decidir planejar quando queria engravidar. Porem, era uma bomba hormonal, tinha de 50 microgramas. Hoje a menor dose disponível é de 15 microgramas e a maior é mista, de 30 a 40 microgramas. Isso porque perceberam que era possível ter o mesmo efeito contraceptivo com doses menores, o que causa menos efeito colateral.
Existia também o mito que a pílula protegia de outras doenças sexualmente transmissível, mas até os dias atuais, o medicamento é apenas contraceptivo para não engravidar.
Efeitos colaterais
Normalmente os efeitos colaterais que são comuns durante o período de adaptação à pílula.
O uso da pílula pode trazer risco à saúde para algumas mulheres – como trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar (TEP) -, mas enfatiza que a orientação médica é a chave para usar o medicamento de maneira segura e isso vale para todos os outros métodos contraceptivos.
Sobre a trombose
De acordo com alguns cardiologistas e ginecologistas, não há comprovação do real motivo da relação entre anticoncepcional e risco de trombose.
Contudo, estudos apontam a teoria de que esse contraceptivo causa resistência às proteínas C-reativas, que são anticoagulantes naturais do organismo. Com isso, o sistema circulatório fica desequilibrado e mais propício a criar coágulos e, consequentemente, eventos relacionados à trombose.
Vale lembrar que nem todas as fórmulas são perigosas, sendo que as pílulas combinadas com estrogênio são as que estão mais relacionadas ao aumento de acometimentos vasculares e ainda que há outros fatores que podem aumentar ainda mais essa incidência.
Dúvidas frequentes
Quanto tempo depois de tomar a pílula a mulher pode se considerar protegida?
A partir do inicio da segunda cartela. Na primeira, é preciso ver se ela vai se adaptar. Não adianta, por exemplo, tomar e ter diarreia ou vomitar, porque aí a pílula não foi absorvida pelo organismo
A pílula anticoncepcional pode ser considerada abortiva?
Não. Ela inibe a ovulação durante o ciclo menstrual. Se não tem óvulo, a mulher não engravida. Mesmo a pílula do dia seguinte não é abortiva.
Tomar pílula por muito tempo pode causar infertilidade ou dificuldade para engravidar?
Não. O método é 100% reversível. O organismo faz o chamado “feedback positivo”: o ovário vai voltar a funcionar quando a mulher parar de tomar a pílula. Não faz diferença se ela tomou por um ou 10 anos. A partir do segundo mês sem tomar, a ovulação já volta ao normal.
O que fazer se esquecer de tomar a pílula por um dia? E por mais de um?
A regra é ter disciplina: tomar todo dia, no mesmo horário. Se ela lembrar em até 12 horas, pode tomar a pílula daquele dia normalmente. Agora, se lembrou só no dia seguinte, pode até continuar [a cartela], mas tem que usar camisinha ou outro método anticoncepcional, porque a eficácia da pílula diminui e há chance de engravidar.
Na hora de escolher o medicamento, o ideal é consultar o médico, pois o mesmo fará exames e conhece medicamentos que serão mai aderentes ao cada organismo. Aqui no Eai Dr. nós temos excelentes especialista que podem te ajudar nessa importante tomada de decisão, CLICK NO LINK: