O aneurisma se dá quando há uma dilatação anormal de alguma artéria do nosso corpo. Geralmente, cresce de maneira gradual e silenciosa, ou seja, sem sintomas. Por isso, o acompanhamento médico periódico adequado é de extrema importância. Muitas pessoas podem conviver com essa disfunção a vida inteira. Mas nos casos em que há riscos ao paciente, pela anatomia e tamanho do aneurisma, o tratamento é cirúrgico. Embora as causas sejam diversas, manter hábitos saudáveis como não fumar e controlar doenças crônicas como a hipertensão e o diabetes são formas de evitar o risco de desenvolver a doença.
Os tipos mais comuns são:
- Cerebral
- Aorta renal
- Aorta Abdominal
Causas
A dilatação dos vasos sanguíneos é um processo normal para o equilíbrio da pressão arterial e regulação térmica do organismo, porém, o aneurisma consiste em uma dilatação excessiva, ocasionado pelo defeito ou enfraquecimento das paredes arteriais. A pessoa pode nascer com esse problema ou adquirir ao longo da vida. Neste caso, costuma aparecer após traumas, infecções, hipertensão não controlada, tabagismo entre outros fatores.
Sintomas
A maioria dos aneurismas não manifesta sintomas, o que os torna potencialmente perigosos e faz com que o diagnóstico seja ainda mais difícil. Dependendo do quanto a artéria esteja dilatada, o aneurisma pode comprimir alguma outra região do corpo e, com isso, levar a sintomas mais genéricos, como visão turva, caso ele esteja no cérebro, ou tosse, se localizado na aorta torácica. No entanto, os sintomas costumam ser mais presentes após seu rompimento. Em um aneurisma cerebral, por exemplo, a pessoa pode apresentar náuseas, vômitos, dores de cabeça súbitas e até perda de consciência.
Fatores de risco
O tabagismo e a pressão alta não
controlada são os principais fatores de risco para a formação ou ruptura de um
aneurisma. Além disso, acredita-se que os aneurismas abdominais estejam
relacionados à aterosclerose, caracterizada pela formação de placas de gordura
nas artérias, o que dificulta a passagem de sangue.
Independentemente dos sintomas, é essencial visitar seu médico pelo menos uma
vez ao ano para saber se sua saúde está “em dia”. Afinal, prevenir é a palavra
chave para uma vida mais saudável e tranquila.
Diagnóstico e Exames
O diagnóstico depende da área em que o aneurisma se encontra, mas geralmente é feito no consultório, por meio de exame físico. Pela palpação da artéria, o médico é capaz de avaliar se há um grau de dilatação que necessite uma investigação maior, com exames como ressonância magnética, ultrassonografia, arteriografia ou tomografia computadorizada.
Tratamento
O tratamento do aneurisma é basicamente cirúrgico, dependendo do tamanho e da anatomia. Atualmente, técnicas minimamente invasivas, como o tratamento endovascular realizado por equipamentos de Hemodinâmica tornam os procedimentos mais seguros e com menor risco de complicações e sequelas. Assim, o paciente fica menos exposto a sangramentos, infecções, hérnias e tem uma recuperação mais rápida.