Genética e doenças cardíacas

Genética e doenças cardíacas

Doenças que afetam o coração podem ser herdadas?

Acho que todo mundo que têm pais que possuem problemas cardíacos já se perguntou algo sobre isso, “meu pai tem hipertensão, também posso ter? ” OU, “minha mãe já enfartou eu posso também enfartar? ” É normal ter esse tipo de dúvidas, vamos tentar nesse artigo tirar todas as dúvidas sobre doenças cardíacas e a disposição genética para tal.

Mas quais são os principais problemas cardíacos e seus motivos?

Segundo a OMS, os fatores de risco comportamentais classificados como mais importantes pela OMS, no caso de doenças cardiovasculares, são: dietas não saudáveis, sedentarismo, tabagismo e consumo abusivo de álcool. As principais são:

1- Infarto agudo do miocárdio– Conhecido popularmente como ataque cardíaco, o infarto agudo do miocárdio se caracteriza pela ausência ou pela diminuição da circulação sanguínea no coração;

2- Doença vascular periférica– Decorre do depósito de gordura com obstrução das artérias periféricas do corpo.

3 – Acidente vascular cerebral – O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é conhecido popularmente como “derrame cerebral”. O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), o mais comum, é causado pela falta de sangue em determinada área do cérebro, decorrente da obstrução de uma artéria. O Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) é causado por sangramento devido ao rompimento de um vaso sanguíneo.

4 – Morte Súbita – Compreende o quadro de óbito de forma súbita, sendo causado, principalmente, pelo infarto agudo do miocárdio. Mas não se pode esquecer, especialmente os jovens, das doenças cardíacas congênitas, ou seja, aquelas adquiridas geneticamente e desenvolvidas com o passar dos anos.

Os genes influenciam nessa história?

Sim, por isso, quem tem pais ou irmãos que passaram por algum problema cardiovascular está mais sujeito a entrar nas estatísticas das vítimas de infarto, derrame e afins. Se olharmos para alguns dos fatores de risco, fica mais fácil entender como o DNA pode atrapalhar a vida do coração. Parte da culpa pela pressão alta, por exemplo, vem de “defeitos” no código genético que desequilibram a produção das substâncias capazes de relaxar ou contrair as artérias.

Existe exames de prevenção?

Tudo indica que, sim, há vantagem para o coração no rastreio, que tem ganhado espaço nos consultórios. A ideia é que, ao localizar mutações em alguns genes, os especialistas possam agir preventivamente para reduzir a possibilidade de uma pane no futuro. “Calcula-se que entre 15 e 20% dos casos de morte súbita cardíaca tenham origem genética”.

Dos distúrbios associados ao DNA, o mais comum é a miocardiopatia hipertrófica. Ela basicamente torna o coração maior que o normal, o que dificulta o bombeamento do sangue.

Se através de exames descobre-se se a pessoa possui ou não tem alguma mutação que causa ou aumenta o risco de determinado problema na família. Porém o individuo pode ter problemas cardíacos também por motivos próprios, ou seja, o músculo cardíaco ainda está sujeito a várias outras interferências, principalmente as que aparecem por causa de um estilo de vida desregrado, com pouca atividade física, má alimentação e estresse constante.

Por isso, além das possibilidades genéticas, as suas escolhas e históricos de vida têm pontos significativos para cuidar da sua saúde cardíaca. Ainda ficou com alguma dúvida? Ou possui possibilidades de ter problemas cardiovascular de forma genética? Consulte um especialista pela Eai Dr. e se previna:

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